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  • Foto do escritorJoão Pais

Cinco anos de Linha de Terra


Cabril do Ceira em 2018
Cabril do Ceira em 2018

A 21 de Outubro de 2018 o blog Linha de Terra via a luz do dia. O primeiro texto que publiquei para estrear este projecto foi sobre um lugar que já conhecia há algum tempo e onde tinha voltado. Um lugar fantástico que me havia marcado desde o primeiro momento e que, ainda hoje, considero como o meu local favorito para um bom banho de Verão: o Cabril do Ceira (ver aqui).

Entretanto, ao longo destes anos, regressei lá mais algumas vezes. Curiosamente, voltei a estar lá recentemente – voltamos sempre aos locais de que gostamos e onde nos sentimos bem (o Cabril do Ceira, a serra da Lousã, a Freita, o Alvão, o Alentejo e tantos outros). É uma espécie de ciclo que se repete. Como escreveu José Saramago em “Viagem a Portugal”, «O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite… É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos».

É preciso repetir os passos que foram dados e traçar novos caminhos. É por isso que, ano após ano, volto aqui para assinalar mais um aniversário do blog, celebrar o que foi feito e conquistado e perspectivar o futuro.

5 anos de Linha de Terra
Cinco anos de Linha de Terra

Cinco anos de Linha de Terra. Têm sido cinco anos de muito trabalho, de muita paixão, de muita organização (bom... vamos ser sinceros, alguma organização), muita dedicação e muitas horas de sono perdidas, mas “quem corre por gosto não cansa” e este projecto, para além de me ter permitido conhecer muita gente e fazer amizades, dá-me muito gosto fazer acontecer e fazer crescer.

Não tem sido fácil, mas o blog tem crescido, tem ganho notoriedade e vai traçando o seu caminho. A (minha) falta de tempo – mantenho o meu emprego a tempo inteiro, porque é preciso pagar as contas! – continua a ser um dos meus maiores problemas e uma das limitações para este projecto crescer mais depressa e avançar noutras vertentes.

Longe de tendências ou de modas, sigo o meu próprio caminho. Sigo o caminho que gosto, que idealizei para este projecto desde o seu início, fugindo dos grandes roteiros turísticos e divulgando aquele lugar que (ainda) não vem nos guias. Vai continuar a ser assim.

Cinco anos de Linha de Terra a ajudar a conhecer melhor o nosso país, um pouco da sua história, mostrar a sua diversidade e aquilo que temos de mais belo. Temos que gostar, conhecer e valorizar a nossa terra. Temos que ter orgulho no nosso território. Afinal, temos o mais belo país do Mundo!

Quero deixar aqui um agradecimento muito especial a todos os que, regularmente, vêm ler estas linhas, a todos aqueles que me têm apoiado, ajudado, incentivado e seguido o meu trabalho. Muito obrigado a todos, sem vocês desse lado este projecto não fazia sentido. Juntos, vamos continuar a percorrer este país de lés a lés, por trilhos, por serras, por montes e vales, de norte a sul, do litoral ao interior e, assim que possível, “dar um salto” aos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Venham comigo Descobrir Portugal!



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