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  • Foto do escritor: João Pais
    João Pais
  • há 7 minutos
  • 6 min de leitura
Salinas do Samouco
Salinas do Samouco

Noutros tempos, durante as décadas de 30 e 40 do século passado, Alcochete, na margem sul do Tejo, foi o maior centro produtor nacional de sal. Nas Salinas do Samouco chegaram a existir cerca de uma centena de salinas a funcionar. Hoje, apenas uma produz sal. Este complexo centenário, além da produção de sal, visa não só a preservação desta actividade histórica, mas é também um projecto ecológico que visa a conservação ambiental e a protecção de aves e outras espécies.


Salinas do Samouco
As Salinas do Samouco são um paraíso para a aves aquáticas que aqui param durante as migrações

Mesmo às portas de Lisboa, o encontro entre as águas do rio Tejo e do oceano Atlântico resulta na maior zona húmida do país e numa das mais importantes da Europa: o Estuário do Tejo. Este habitat muito especial com as suas águas salobras, muito ricas em nutrientes, são a base de um ecossistema único, classificado como reserva natural e onde a vida selvagem predomina. É aqui que vamos encontrar as Salinas do Samouco.

Situado na margem esquerda do Estuário do Tejo, em Alcochete, o complexo das Salinas do Samouco é composto por cerca de meia centena de salinas centenárias que, no seu conjunto, formam um grande emaranhado de diferentes tanques alimentados por esteiros e canais que transportam a água do Estuário.

Visitar as Salinas do Samouco implica percorrer um dos dois trilhos que, actualmente, se encontram disponíveis. São passeios que nos permitem conhecer a importância sócio-económica desta actividade histórica, visitar este paraíso natural e observar as muitas aves. Os trilhos, com cerca de cinco quilómetros, estão marcados com sinalética própria, são fáceis, sempre planos e muito expostos ao sol. Por isso, convém evitar as horas de maior calor, levar protector solar, repelente de insetos e calçado apropriado. Existem também a possibilidade de realizar visitas guiadas, sob marcação.

Mas, antes de conhecer as Salinas do Samouco, vamos saber um pouco da sua história e da história do próprio sal.

Salinas do Samouco
A Marinha do Canto é a única salina que ainda produz sal

O sal é um bem comum de utilização milenar, um bem precioso que marcou a História desde as primeiras civilizações até aos nossos dias. Todos os povos da antiguidade viram no sal um produto de excelência. O sal era usado para os mais diversos fins: foi moeda de troca – o chamado “ouro branco” –, foi usado na terapia de determinadas doenças e mesmo na arte de mumificar os corpos mas, era na alimentação e no armazenamento de certos alimentos que era mais usado devido à suas propriedades anti-sépticas que permitiam a conservação dos bens alimentares por longos períodos de tempo.

A indústria do sal é das mais antigas de Portugal e o nosso país sempre foi um dos maiores produtores de sal. Apesar de algumas das nossas maiores salinas já estarem inativas, existem algumas que, apesar das dificuldades, ainda mantêm a sua produção: Aveiro que sempre foi um dos maiores centros de produção de sal; a Figueira da Foz também teve a sua época áurea; Rio Maior onde encontramos as únicas salinas interiores do país, e as únicas que ainda estão em pleno funcionamento na Europa (Linha de Terra tem que lá ir!); em Santa Luzia, perto de Tavira, onde se encontra a segunda maior salina do país; e, claro, as Salinas do Samouco.


Salinas do Samouco
As Salinas do Samouco ainda produzem cerca de 200 toneladas de sal por ano

Apesar da extração de sal ter tido uma presença regular durante a ocupação romana (Angeiras, Póvoa de Varzim, Tróia e Alcácer do Sal, por exemplo), alguns historiadores afirmam que a sua utilização e extração remontam ao Neolítico.

As primeiras referências documentais relativas às Salinas do Samouco, datam do século XIII, referindo-se ao aparecimento de pequenas comunidades ribeirinhas ligadas à exploração do sal que se foram formando nas margens do Tejo. Algumas destas comunidades foram-se desenvolvendo ao longo do tempo e adquiriram importância económica e social, passando a integrar os principais circuitos comerciais. A salicultura foi fundamental para a vitalidade e crescimento dessas comunidades, como foi o caso de Alcochete.

As salinas de Alcochete, situadas na margem esquerda do estuário do Tejo, fazem parte do chamado “Salgado do Tejo” que abrangia duas grandes áreas: uma na margem direita, desde Loures até Vila Franca; e outra na margem esquerda, numa área que se estendia desde o Barreiro até Alcochete – as salinas localizavam-se no Lavradio, Alhos Vedros, Sarilhos Grandes, Samouco, Alcochete e Vasa-Sacos. O salgado de Alcochete era constituído por três regiões produtoras: a região do Rio das Enguias, Samouco e Vasa-Sacos.

As Salinas do Samouco, na década de 30 e 40 do século XX, tornaram-se no centro salineiro mais importante da região de Lisboa e, durante muitos anos, o maior centro produtor de sal do país, onde chegaram a existir cerca de uma centena de salinas a funcionar, que produziam cerca de 120 mil toneladas de sal por ano. A partir dos anos 70 as salinas foram sendo gradualmente abandonadas e, actualmente, apenas uma produz sal.


Salinas do Samouco
A Marinha do Canto, nas Salinas do Samouco, é a única que ainda produz sal

O percurso para explorarmos as Salinas do Samouco leva-nos através de tanques e canais onde podemos observar muitas aves. Depois, seguimos até bem perto da Ponte Vasco da Gama, onde funciona a Marinha do Canto, actualmente, a única salina em funcionamento e onde podemos observar algumas pessoas a trabalhar.

Depois do grande apogeu das Salinas do Samouco, a Marinha do Canto é a única salina do Tejo que ainda produz sal. Aqui produzem-se cerca de 200 toneladas de sal marinho e de flor-de-sal por ano. O método artesanal de produzir sal ainda se mantém, dando origem a um produto natural único e de grande qualidade. O sal produzido na Marinha do Canto está certificado e destina-se a diversos fins, nomeadamente, para a gastronomia, para uso em piscinas, para termas em banhos terapêuticos, para a indústria cosmética, controlo de vegetação infestante e para a produção de salicórnia. Alguns destes produtos podem ser adquiridos na recepção das Salinas do Samouco.

A grande riqueza biológica do espaço das Salinas do Samouco deve-se aos diferentes habitats aqui existentes como é o caso do pinhal, do sapal, das dunas e do caniçal. Esta vasta diversidade de habitats proporciona condições favoráveis para a existência de uma grande variedade de espécies selvagens, com destaque para avifauna, tornando as Salinas do Samouco num espaço único no nosso país.


Salinas do Samouco
As Salinas do Samouco ajudam na preservação dos burros de Miranda, espécie em vias de extinção

Nos 360 hectares do complexo centenário das Salinas do Samouco, devido à sua grande riqueza biológica, além da salicultura, há um importante projecto de conservação ambiental e de protecção animal. Um dos grandes objectivos da Fundação das Salinas do Samouco é a elaboração e desenvolvimento de projectos de educação e sensibilização ambiental. Um desses projectos é ajudar na preservação do burro de Miranda, raça autóctone portuguesa e espécie em vias de extinção. Na nossa viagem através das Salinas temos oportunidade de ver e, fazer algumas festas, a um simpático grupo de burros mirandeses que aqui se encontram. Os animais ajudam na limpeza e manutenção do terreno o que faz reduzir a utilização de máquinas ou de produtos sintéticos. Nesta região, como em muitas outras do nosso país, o burro esteve ligado à agricultura e ao transporte de mercadorias. Hoje, apenas faz parte das festas mais tradicionais participando em alguns cortejos e procissões.

Este é um paraíso para as aves aquáticas. Por aqui passam centenas de milhares de aves – já foram identificadas 170 espécies – para se reproduzirem, descansar ou recuperar energias durante as suas migrações entre dois continentes. É possível percorrer as antigas salinas (através de percursos definidos) e avistar diferentes espécies de aves, incluindo flamingos, a chilreta, o pernilongo, o alfaiate, o borrelho-de-coleira-interrompida ou a garça-real.


Salinas do Samouco
São 170 as espécies de aves que todos os anos passam pelas Salinas do Samouco

As Salinas do Samouco, em Alcochete, são um importante projecto ambiental e ecológico, mas acima de tudo, um guardião das memórias e das raízes ancestrais da população do concelho. O salgado de Alcochete marcou a história da salicultura portuguesa. As Salinas do Samouco são uma instituição que procura perpetuar a memória, a cultura e uma tradição ancestral que faz parte da história e da identidade cultural desta gente. A valiosa biodiversidade deste espaço, associada a um património histórico e sócio-cultural único, fazem das Salinas do Samouco um espaço natural de grande importância que é primordial proteger e visitar.


  • Foto do escritor: João Pais
    João Pais
  • 20 de jul.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de jul.

Baloiço de Trevim
Baloiço de Trevim, talvez o mais antigo baloiço de Portugal

Espalhados por todo o país, os baloiços (panorâmicos, ou não), tornaram-se numa moda e vieram para ficar. Regra geral, os baloiços mostram-nos lugares especiais realçando a sua beleza – podem estar em miradouros com visitas magníficas, junto a lagoas, nas praias, em quedas de água, etc. Os baloiços não só realçam a beleza da paisagem como promovem o turismo e dinamizam a economia local. Os baloiços vieram valorizar e dinamizar pequenas maravilhas do interior que, até então, não eram conhecidas.

Quem me conhece há algum tempo (destas e de outras andanças) sabe que um dos meus locais favoritos é a serra da Lousã, os seus recantos e as suas aldeias de xisto. Quem me conhece, também sabe que não sou propriamente um “coleccionador” de baloiços e, muito menos admirador da “febre” dos baloiços – e dos passadiços, que agora aparecem em tudo quanto é canto – que terá tido o seu crescimento durante os anos de 2020 e 2021. Mas, hoje, trago-vos um baloiço especial: o Baloiço de Trevim, na serra da Lousã, um dos mais famosos e um dos mais antigos do nosso país.


Baloiço de Trevim
O Baloiço de Trevim é um local de grande beleza e serenidade

Baloiço de Trevim: A baloiçar desde 2016

O Baloiço de Trevim localiza-se a cerca de 1.000 metros de altitude, bem perto do ponto mais alto da serra da Lousã (o Alto de Trevim, a 1.200 metros de altitude) e a cerca de 18 quilómetros do centro da vila. Para os apreciadores da Natureza e de baloiços, garanto que vale a pena cada quilómetro de curvas e contra-curvas. Para os amantes das caminhadas, o PR4 da Lousã (trilho circular com 14,5 quilómetros), com início na bonita aldeia de Candal, passa pelo Baloiço de Trevim.

Baloiço de Trevim
Baloiço de Trevim, o mais famoso do nosso país

O local escolhido para instalação do Baloiço de Trevim é um local de grande beleza e com vistas deslumbrantes sobre o vale. Um lugar de grande beleza e serenidade, de plena comunhão com a Natureza. Um lugar onde a (nossa) vida ganha outro ritmo, onde apetece ficar, onde a imensidão da paisagem chama por nós.

Em dias de boa visibilidade, dizem ser possível observar o Atlântico, as serras da Estrela e da Gardunha e até Marvão, no Alto Alentejo (cerca de 100 quilómetros em linha recta).

Segundo pude apurar, o Baloiço de Trevim é dos mais antigos do nosso país, se não mesmo, o mais antigo. O Baloiço de Trevim terá sido construído em 2016 e, dois anos depois, já era famoso nas redes sociais. Se não for o mais antigo é, certamente, o mais famoso de Portugal, com uma vista deslumbrante e um por do sol magnífico. Aqui pode recordar os tempos de criança e sentir a liberdade de “voar”. Devido à sua localização, a experiência de “voar” no Baloiço de Tevim é pouco recomendada para pessoas mais sensíveis a alturas. O Baloiço em si, é uma estrutura bastante simples, até mesmo tosca, composto por três troncos de árvore que suportam o baloiço preso por duas cordas, o suficiente para sentirmos a beleza, a grandeza do local e a união com a Natureza. O Baloiço de Trevim tem cerca de cinco metros de altura.


Baloiço de Trevim
O Baloiço de Trevim, instalado a cerca de 1000 metros de altitude tem uma vista deslumbrante

Pode-se chegar ao Baloiço de Trevim a partir da vila da Lousã ou a partir de Castanheira de Pera pela N236 (cerca de 13 quilómetros). Saindo da Lousã pode seguir a Estrada das Hortas (17 quilómetros, seguindo a indicação para a aldeia do Talasnal, não fazendo, depois, o desvio para a aldeia) ou através da N236 (cerca de 22 quilómetros). Se optar pela estrada nacional, sugiro uma visita ao castelo da Lousã, à praia fluvial de Nossa Senhora da Piedade e às Aldeias do Xisto de Cerdeira e Candal. No final, pode regressar passando pela aldeia do Talasnal. É necessário algum cuidado e atenção ao circular pela serra da Lousã, não só porque circulamos numa estrada de montanha, apertada e com muitas curvas, mas também devido aos veados e corços que podem surgir a qualquer momento a atravessar a estrada.

Hoje, a estrada está em boas condições e é sempre asfaltada até ao Baloiço de Trevim. Recordo-me perfeitamente da minha primeira ida a Trevim, onde a parte final do percurso era feita num estradão de terra batida, por vezes em mau estado.


Baloiço de Trevim
Aproveitei para “voar” no Baloiço de Trevim...

“Isto é Lousã”

Percorrendo a serra da Lousã e as suas Aldeias do Xisto são muitos os locais onde podemos encontrar a frase “Isto é Lousã”. “Isto é Lousã” é um projecto original de dois jovens naturais da terra que “espalham” instalações de madeira pela serra. Procuram por espaços com (elevado) potencial e que não estão a ser utilizados, dando-lhes uma nova vida e mostrando o melhor da região da Lousã.

O projecto “Isto é Lousã” tem vindo a intervir em diversos espaços e de diversas formas como é o caso, por exemplo, do Baloiço de Trevim, do baloiço na ribeira de São João, na praia fluvial de Nossa Senhora da Piedade, das molduras gigantes ou do miradouro com as letras “LOUSÔ junto à aldeia de Chiqueiro.


Coordenadas GPS:

N 40º4.60662’ W 8º11.43426’

40.076777 -8.190571

  • Foto do escritor: João Pais
    João Pais
  • 8 de jul.
  • 9 min de leitura
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Fiz uma selecção de sete Praias Fluviais que não podes mesmo perder nestes dias quentes de Verão. Se estiveres (disposto) a percorrer o país de norte a sul, tens aqui sete excelentes sugestões, uma para cada dia da semana…

Para além das magníficas praias da nossa costa litoral, Portugal tem mais de 250 praias fluviais espalhadas por todo o território continental. Algumas destas Praias Fluviais são pequenos paraísos, locais perfeitos para te refrescares e relaxares num dia de calor, com tranquilidade, rodeado por Natureza e longe das grandes confusões das praias do litoral.

Normalmente, as Praias Fluviais são rodeadas por paisagens naturais de grande beleza, montanhas, florestas ou vales, o que proporciona um ambiente muito agradável e tranquilo. São praias com água cristalina (e por vezes fria) em rios, albufeiras e espelhos de água que fazem as delícias de quem quer aproveitar os dias de Verão.

Ficam aqui algumas das minhas Praias Fluviais favoritas, algumas delas já mereceram referência aqui no blog.


Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros
Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros (Seia)

Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros

Seia (Guarda)

A bonita Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros situa-se perto da aldeia com o mesmo nome, a cerca de oito quilómetros de Seia, na ribeira da Caniça, um afluente do rio Alva.

A Praia está inserida num vasto espaço repleto de vegetação verdejante, bucólico e de grande beleza, tornado o local paradisíaco. Para além da sua grande beleza, o local é extremamente sossegado, ouvindo-se o cantar dos pássaros. A Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros surge do aproveitamento de uma represa e a sua água é cristalina. A Praia caracteriza-se por ter um enorme rochedo no meio da ribeira, o que ajuda a tornar o local ainda mais idílico. A Praia dispõe de um pequeno bar de apoio, solário com chapéus de palhinha, nadador salvador (durante a época balnear) e outras estruturas de apoio.

Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros
Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros (Seia)

A Praia Fluvial de Lapa dos Dinheiros fica perto da N231 que liga Seia a Loriga (vamos lá a seguir…). Ao chegar à aldeia, há uma subida com uma bifurcação junto à igreja. Em vez de seguir para o centro da aldeia, siga pela esquerda. Daqui em diante, siga sempre pela esquerda. São cerca de 1300 metros e o parque de estacionamento fica a uns 100 metros da praia.

Ali bem perto, fica o Buraco da Moura, um miradouro sobre as quedas de água da ribeira da Caniça.



Praia Fluvial de Loriga
Praia Fluvial de Loriga (Seia)

Praia Fluvial de Loriga

Seia (Guarda)

A Praia Fluvial de Loriga é a única praia portuguesa situada num vale glaciar. A Praia situa-se nas imediações da vila de Loriga em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, no concelho de Seia. A Praia situa-se no curso da ribeira de Loriga e destaca-se pelas suas águas puras e cristalinas que correm ribeira abaixo formando pequenas lagoas.

Loriga foi sede de concelho do século XII ao século XIX, mas a sua história tem mais de 2000 anos. Loriga chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira interior, com diversas fábricas de lanifícios.

Chega-se à praia fluvial de Loriga através da N231, saindo de Seia em direcção a Loriga e Alvoco da Serra. A praia fica cerca de um quilómetro após a vila de Loriga, à face da estrada junto a uma ponte.

Praia Fluvial de Loriga
Praia Fluvial de Loriga (Seia)

A praia conta com boas infra-estruturas de apoio como balneários, casas de banho, parque de merendas, um bar de apoio e estacionamento. O único senão, é mesmo o estacionamento, já que o espaço reservado para o efeito, na beira da estrada, não é muito grande. Esta é uma praia com uma afluência considerável nos meses de Verão (com os inconvenientes para esta época que atravessamos). A Praia Fluvial de Loriga foi uma das finalistas das “7 Maravilhas – Praias de Portugal”, na categoria de praias fluviais.



Praia Fluvial das Fragas de São Simão
Praia Fluvial das Fragas de São Simão (Figueiró dos Vinhos)

Praia Fluvial das Fragas de São Simão

Figueiró dos Vinhos (Leiria)

Situada no concelho de Figueiró dos Vinhos, a praia fluvial das Fragas de São Simão é um local de grande beleza, onde podemos contemplar todo o fulgor da Natureza no seu melhor. Este é um dos meus spots favoritos para um mergulho de Verão com um cenário deslumbrante, onde podemos nadar entre enormes escarpas com cerca de 50 metros de altura.

Aqui, as águas da ribeira de Alge, que correm a caminho do Zêzere, são cristalinas deixando ver o seu leito. A ribeira corre entre duas enormes escarpas e está rodeada por grandes árvores, o que compõem um quadro de grande beleza natural.

Praia Fluvial das Fragas de São Simão
Praia Fluvial das Fragas de São Simão (Figueiró dos Vinhos)

A Praia Fluvial das Fragas de São Simão fica perto do nó da A13 com o IC8 (cerca de cinco quilómetros na direcção a Figueiró dos Vinhos / Pedrógão Grande / Castelo Branco).

Para chegar à praia, propriamente dita, há que atravessar uma ponte e percorrer um pequeno caminho junto à ribeira. Já na praia, contorne os rochedos ao lado do bar, através do caminho (mais ou menos) delineado e aproveite as águas transparentes da ribeira para dar um mergulho e nadar entre as enormes fragas com cerca de 50 metros de altura. Aqui tem menos espaço para estender a toalha, mas a envolvente natural é muito mais apelativa. Apesar de haver um bocadinho de areia para entrar na água, tenha cuidado porque a rochas são muito escorregadias devido ao "polimento" causado pela corrente da água.

A praia conta com nadador salvador e é acessível a pessoas com mobilidade reduzida. Possui um pequeno bar, penso que apenas aberto durante a época balnear, apoios de praia (balneários, duches, wc’s, parque de merendas e churrasqueiras) e parque de estacionamento.

Mesmo ali ao lado, no topo das fragas, está o miradouro das Fragas de São Simão e a Aldeia do Xisto de Casal de São Simão que merecem uma visita.


Praia Fluvial de Cardigos
Praia Fluvial de Cardigos (Mação)

Praia Fluvial de Cardigos

Mação (Santarém)

A Praia Fluvial de Cardigos é um pequeno paraíso no concelho de Mação, bem no centro de Portugal continental. O acesso à Praia Fluvial de Cardigos faz-se pela EM536 que liga a aldeia de Cardigos ao IC8 (cerca de 11 quilómetros).

A espectacular Praia Fluvial de Cardigos está envolta por um vasto espaço verde onde se destaca a sua piscina fluvial com a água de cor turquesa. A Praia surge do aproveitamento das águas da ribeira que corre entre a barragem de Vergancinho (a cerca de um quilómetro) e a ribeira de Bostelim. Aqui, neste vale, o curso de água foi transformado numa enorme piscina fluvial que é alimentada pela água corrente da ribeira.

A Praia Fluvial conta com uma zona relvada para estender a toalha e uma pequena zona de areia com chapéus de palha. A piscina fluvial tem profundidades entre os 0,75 e os 2,5 metros, existindo uma segunda piscina para os mais pequenos. De entre as várias infra-estruturas, para além de ampla zona de estacionamento, as instalações possuem nadador salvador, parque de merendas com zona coberta, zona de churrasqueiras, bar de apoio com esplanada, chuveiros, casas de banho e rampa de acesso a pessoas com mobilidade reduzida. O local possui parque para auto-caravanas e zona de campismo.

Praia Fluvial de Cardigos
Praia Fluvial de Cardigos (Mação)

A Praia Fluvial de Cardigos é um local bem cuidado, onde se soube aproveitar o que a natureza nos oferece. Um local que promete agradar a adultos e aos mais pequenos. A Praia Fluvial de Cardigos é um pequeno paraíso e merecedor de umas belas horas de praia e piquenique nos dias quentes de Verão. Convém não esquecer o protector solar porque, por estes lados, o sol não perdoa e as temperaturas são bem quentes.



Praia Fluvial do Alamal
Praia Fluvial do Alamal (Gavião)

Praia Fluvial do Alamal

Gavião (Portalegre)

A Praia Fluvial do Alamal é bastante conhecida e muito procurada, mas brinda-nos com uma atmosfera única. A Praia Fluvial do Alamal beneficia de um “recanto” privilegiado e de um enquadramento fantástico, onde podemos desfrutar de grande beleza natural e calma.

A Praia Fluvial do Alamal fica na margem esquerda do rio Tejo, no concelho de Gavião, já no Alto Alentejo, e é um excelente “postal ilustrado”.

Esta magnífica praia goza de um plano de água bastante calmo devido à sua localização entre duas barragens: a barragem de Belver e a barragem de Fratel.

A Praia Fluvial do Alamal fica num local relativamente isolado, no fundo de uma encosta a cerca de quatro quilómetros da vila de Gavião, num cenário deslumbrante. Do extenso areal da praia é bem visível, na outra margem, no topo da colina, o castelo de Belver (século XIII) e a linha ferroviária da Beira Baixa (que liga as cidades do Entroncamento e da Guarda).

A Praia está inserida num complexo de lazer (propriedade do município) que inclui um Centro de Aventura que oferece diversas actividades como rappel, ou slide. Para os amantes das caminhadas e da Natureza, na extremidade da praia existe um passadiço ao longo da margem do rio Tejo, entre a Praia do Alamal e a ponte de Belver.

Praia Fluvial do Alamal
Praia Fluvial do Alamal (Gavião)

Para além do magnífico enquadramento a Praia Fluvial do Alamal dispõe de fácil acesso, estacionamento, instalações sanitárias, chuveiros, parque infantil, posto de primeiros socorros, nadador salvador durante a época balnear e um bar com esplanada onde pode tomar uma bebida refrescante ou fazer uma refeição ligeira. A Praia dispõe ainda de todas as facilidades e apoio a pessoas com mobilidade reduzida. Ainda tem a oportunidade de fazer passeios de barco e praticar algumas actividades náuticas (gaivotas, caiaques e ski aquático).

Nas imediações da Praia pode encontrar uma zona verdejante onde pode acampar, pois a Praia Fluvial do Alamal possui uma zona de campismo para lá ficar uns dias e desfrutar de todo o ambiente e envolvência (creio que é necessário obter previamente autorização da Câmara Municipal).

A Praia Fluvial do Alamal, no concelho de Gavião, é um espaço único na margem do Tejo, um local de grande beleza natural e de calma. Este espaço é muito mais do que uma praia fluvial, é um local privilegiado para o encontro e harmonia com a Natureza, um refúgio. Por isso, vale a pena uma visita, mesmo fora da época balnear.



Praia Fluvial de Mourão
Praia Fluvial de Mourão

Praia Fluvial de Mourão

Mourão (Évora)

A Praia Fluvial de Mourão é uma das maiores praias do Alqueva e fica a menos de um quilómetro da vila.

A construção da barragem do Alqueva deu origem ao maior lago artificial da Europa. Ao longo do lago do Alqueva é possível encontrar maravilhosas ilhas e excelentes praia de água quentinha. A Praia Fluvial de Mourão é o reaproveitamento de uma dessas ilha em pleno lago do Alqueva. O acesso à praia faz-se através de um passadiço e o seu areal tem mais de 300 metros de comprimento.

A Praia Fluvial de Mourão tem bons acessos, um excelente parque de estacionamento, parque de merendas e um bar para pequenas refeições. A Praia dispõe de todas as infra-estruturas de apoio aos banhistas num imenso areal e uma zona de relvado com chapéus de colmo. Na Praia vai encontrar ainda uma piscina flutuante para os mais pequenos e uma plataforma com escorrega para os mais crescidos.

Praia Fluvial de Mourão
Praia Fluvial de Mourão

A Praia Fluvial de Mourão é um excelente local para aproveitar a Natureza e ir a banhos na água quente do lago do Alqueva. Se tiver oportunidade, fique a assistir a um magnífico por-do-sol. Aproveite para visitar a bonita e tranquila vila de Mourão, ali ao lado, com o seu casario branco guardado pelo imponente castelo onde se destaca a igreja de Nossa Senhora da Purificação das Candeias, “encaixada” entre as torres das muralhas.



Praia Fluvial de Cinco Reis
Praia Fluvial de Cinco Reis (Beja)

Praia Fluvial dos Cinco Reis

Beja

Esta Praia Fluvial fica a pouco mais de meia-dúzia de quilómetros da cidade de Beja (em direcção a Ferreira do Alentejo) e destaca-se pela sua beleza, pelo areal branco e pelo arranjo cuidado. A Praia Fluvial de Cinco Reis é um pequeno paraíso em pleno Alentejo. A Praia aproveita a pequena albufeira da barragem dos Cinco Reis - barragem que recebe água da albufeira de Alqueva através de um sistema de canais e condutas, sendo utilizada para a rega de terrenos agrícolas da região.

A Praia Fluvial de Cinco Reis tem um areal com 265 metros de comprimento. O seu areal branco contempla uma zona de toldos e de palhotas com espreguiçadeiras (para alugar) e uma ampla zona “livre” onde pode colocar o seu guarda-sol. A água, incrivelmente transparente, é serena e com uma temperatura muito convidativa para uns bons mergulhos.

A Praia Fluvial de Cinco Reis conta com uma série de estruturas de apoio tais como bar (onde é possível fazer refeições ligeiras), esplanada, parque infantil (neste momento encerrado devido à pandemia), chuveiros, instalações sanitárias e posto de primeiros socorros. A Praia é acessível para pessoas de mobilidade reduzida, possui uma cadeira anfíbia e é vigiada por nadadores salvadores durante a época balnear.

Praia Fluvial de Cinco Reis
Praia Fluvial de Cinco Reis (Beja)

A Praia Fluvial de Cinco Reis está localizada numa zona de grande beleza paisagística. Uma albufeira com uma envolvente tipicamente alentejana, rodeada de imensas searas e extensos olivais. Esta é uma praia que não deixa ninguém indiferente perante tamanha beleza. A Praia Fluvial de Cinco Reis é o local ideal para relaxar e fugir ao corre-corre dos nossos dias, aproveitando os dias quentes de Verão (e aqui são bem quentes…) para desfrutar de uma maravilhosa e sossegada praia fluvial.

Perto da Praia Fluvial dos Cinco Reis ficam as ruínas da Villa Romana de Pisões que merece uma visita.





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