Montemor-o-Velho é uma vila portuguesa, do distrito de Coimbra, na margem direita do Mondego e é uma das localidades mais antigas de Portugal. A vila ostenta um dos mais antigos, maiores e importantes castelos nacionais e foi palco de importantes decisões estratégicas para o futuro de Portugal.
Devido à sua importante posição estratégica junto ao Mondego, na altura navegável, a vila privilegiou desde sempre a sua relação com o rio, chegando a ter um importante porto fluvial-marítimo e estando nas principais rotas comerciais de Portugal.
A vila e o seu castelo tiveram um papel importante na defesa territorial de Coimbra e da nação. Na Idade Média, a vila era muito próspera e no interior das muralhas chegaram a existir quatro hospitais e quatro conventos. Ao longo dos tempos a vila foi crescendo para fora das muralhas e, hoje, é uma localidade com muito para explorar.
A origem de Montemor-o-Velho
A ocupação do território hoje conhecido como Montemor-o-Velho é muito antiga. Os vestígios encontrados remetem a origem da sua ocupação para a Pré-História, nomeadamente, para o período Neolítico (sensivelmente entre 7.000 e 2.500 a.C.), sendo uma das mais antigas povoações da Península Ibérica.
A pequena elevação natural junto ao Mondego desde sempre atraiu comunidades e civilizações que, ao longo do tempo, ali foram deixando vestígios e artefactos que marcaram a sua passagem. O local, que dava acesso ao mar, era o lugar perfeito para ali se instalarem. A elevação proporcionava uma boa defesa contra ataques inimigos, a imensa planície era bastante fértil e o Mondego era uma excelente via de comunicação.
Antes da Reconquista Cristã por aqui andaram Romanos, Visigodos e os Muçulmanos, povos que fizeram deste local sua casa.
Na vila foram encontrados diversos vestígios da época romana, nomeadamente no sítio da Senhora do Desterro, onde terá existido uma villa romana e uma necrópole. Foram ainda encontrados a lápide de Lúcio Cádio Cela (patente no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra), a lápide de Júpiter na Capela da Madalena e blocos de cantaria que foram usados na base da torre de menagem do castelo.
A origem do nome
Montemor significa monte maior. Referência uma elevação que se distingue e que se impõe na paisagem pela sua altura, em relação ao que a rodeia. Embora não sendo a elevação mais alta das redondezas, crê-se que que o seu nome venha dos antigos navegadores e marinheiros que chegavam por mar. O Mondego era um rio largo, ainda não “domado”, e este era o monte que marcava a entrada do rio Mondego, era primeira elevação que se alcançava por quem chegava por mar, que assim servia de orientação e começaram a chamar Montemor.
Sobre a origem do nome Montemor existe uma lenda popular muito curiosa: contam os mais idosos que antigamente havia uma grande rivalidade entre os habitantes de Montemor e Maiorca (freguesia vizinha), pois ambas as populações consideravam a sua terra mais alta do que a vizinha. Para irritar as gentes de Maiorca, os de Montemor gritavam “Monte...Mor! Monte...Mor!”, ao que os outros respondiam “Maior… Cá! Maior...Cá!”
Em 400 a.C. já era chamada de “Monte Mor sobre o Mondego”. O topónimo aparece em documentos dos séculos IX e X como Montmayur. Mais tarde, no início do século XIII, a vila já se denominava Mons Maiores ou Montis Maioris. “O-Velho” terá sido acrescentado quando D. Sancho I reedificou a vila alentejana também de nome Montemor. Na altura, como a vila alentejana tinha as construções mais recentes ficou Montemor-o-Novo.
A história de Montemor-o-Velho
Montemor-o-Velho é uma localidade muito antiga, habitada desde tempos muito anteriores à ocupação da Península Ibérica pelos muçulmanos (século VIII). Pela sua localização estratégica e pelas suas terras férteis, Montemor-o-Novo sempre foi um ponto relevante para controlo e domínio do Mondego, importante via de acesso a Coimbra e ao interior do território.
Durante o período da ocupação árabe, Montemor-o-Velho foi sendo alvo de conquistas e reconquistas ao longo de vários séculos, alternando a sua posse entre muçulmanos e cristãos. A primeira reconquista cristã de Montemor-o-Velho dá-se no ano 848 pelo rei de Leão, Ramiro I, que entregou o castelo ao abade João, abade do Convento de Lorvão, figura cuja história se entrelaça com a própria história de Montemor-o-Velho, que dele fez lenda.
A conquista definitiva de Coimbra e da linha do Mondego acontece em 1064, por Fernando Magno de Leão, que entrega o castelo de Montemor-o-Velho ao Conde D. Sisnando. De referir que, na altura, o rio Mondego era de importância estratégica, pois fazia de fronteira entre cristãos (a norte) e muçulmanos (a sul), tendo sido construída uma linha de fortificações que incluía os castelos de Avô, Penacova, Lousã, Coimbra, Penela, Soure e Montemor-o-Velho.
Pela sua importância estratégica, a vila recebe foral em 1212 pelas mãos de D. Teresa e D. Sancha, filhas de D. Sancho I. D. Manuel I, em 1516, viria a confirmar o foral atribuindo foral novo a Montemor-o-Velho.
Foi em Montemor-o-Velho, em 1355, na alcáçova do seu castelo, que o rei D. Afonso IV se reuniu com os seus conselheiros para decidirem a morte de Inês de Castro. O infante D. Pedro, herdeiro do trono de Portugal, vivia maritalmente com Inês de Castro, filha de um dos mais poderosos nobres de Castela. Esta ligação amorosa não agradava à corte portuguesa devido à influência espanhola e pela possibilidade de, um dia, um dos filhos bastardos do casal poder ascender ao trono. D. Afonso IV achou que Inês de Castro constituía um perigo para a independência nacional e foi aqui, em Montemor-o-Velho, que ficou decidido o destino de Inês de Castro que seria assassinada, poucos dias depois, no Paço de Santa Clara, em Coimbra.
Enquanto Coimbra necessitava de ser defendida do sul muçulmano, Montemor-o-Velho foi uma praça militar importante. Com a paz instaurada e com as mudanças de estratégia, a vila começa a perder importância a partir do século XVIII e foi perdendo população.
No início do século XIX, aquando das invasões napoleónicas, foi em Montemor-o-Velho que as tropas francesas se instalaram, primeiro sob o comando de Junot e, mais tarde, com Massena. Os franceses são derrotados e, na sua retirada, sob grande violência, a vila é saqueada e o seu castelo sofre danos consideráveis.
A partir daqui a decadência de Montemor-o-Velho acentua-se e a vila perde a sua importância, entrando num período de declínio que duraria muitos anos.
O que visitar em Montemor-o-Velho
Obviamente que o grande castelo domina a vila, mas Montemor-o-Velho está repleta pontos de interesse paisagísticos e arquitectónicos, que nos convidam a percorrer quer as ruas do seu centro histórico, quer os arredores da vila. Entre o traçado medieval com as suas ruas estreitas, palacetes com alguns séculos ou os pequenos pormenores nas construções mais recentes, não faltam motivos para dar uma volta pelo centro da vila de Montemor-o-Velho e encontrar recantos e pormenores que o vão surpreender.
Apesar das suas ruínas, o imponente castelo marca a paisagem de Montemor-o-Velho. Esta é a maior fortificação do Mondego da época medieval e uma das maiores do país.
Não existem muitos registos sobre a origem do castelo de Montemor-o-Velho, mas existem referências em documentos do século IX e X de uma poderosa fortaleza em Montmayur. A origem do castelo é árabe e o que nos chegou até aos dia de hoje é o resultado de uma série de reconstruções ocorridas ao longo do tempo, desde a reconquista cristã, até ao século XX.
Podemos observar a muralha defensiva e a sua barbacã que apresenta duas porta: a Porta da Peste, junto à torre de menagem, substituindo a arruinada porta principal e, do lado sul, a Porta da Nossa Senhora do Rosário. No interior da fortaleza para além da igreja de Santa Maria da Alcáçova, encontram-se as ruínas do antigo paço das infantas. Este paço foi iniciado durante o século XI por D. Urraca e, posteriormente, remodelado pelas infantas Teresa e Mafalda, filhas de D. Sancho I, para o transformar num típico paço senhorial.
O castelo de Montemor-o-Velho teve um papel crucial no período da Reconquista na defesa da cidade de Coimbra e do Mondego, que durante muito tempo fazia fronteira entre o norte cristão e o sul árabe. O castelo de Montemor-o-Velho fez parte da importante linha de fortificações que incluía os castelos de Avô, Penacova, Lousã, Coimbra, Penela e Soure.
Apesar dos bons acessos ao castelo por estrada, a partir do centro histórico da vila, existe escadas rolantes para nos levar até lá cima.
O castelo de Montemor-o-Velho está associado a algumas lendas. Uma delas diz-nos que nas suas muralhas estão enterradas duas arcas. Uma contém todas a riquezas necessárias para dar abundância ao reino, a outra contém uma peste capaz de o destruir. Quem as encontrar, certamente, não se atreverá a abrir nenhuma das duas.
Igreja de Santa Maria da Alcáçova
Na vila de Montemor-o-Velho encontramos alguns edifícios religiosos. De destacar no interior do castelo a igreja de Santa Maria da Alcáçova, com invocação a Nossa Senhora da Assunção. O templo foi mandado construir em 1090, tendo, posteriormente, sido reedificado durante o século XVI, onde foram introduzidos alguns elementos renascentistas como é o caso das figuras policromadas. Acredita-se que a actual igreja ocupará o espaço de uma antiga mesquita.
A bonita igreja apresenta-se despida de mobiliário, destacando-se as figuras religiosas e os pilares em pedra trabalhada. A igreja de Santa Maria da Alcáçova possui um conjunto escultórico da Virgem do Ó e do Anjo da Anunciação, do século XIV, da autoria do Mestre Pero, bem como um retábulo do Santíssimo Sacramento, uma obra do século XVI, atribuído a João de Ruão.
No centro da vila temos a igreja da Misericórdia, uma construção do fim do século XVI que sofreu reformas no século XVIII. A igreja apresenta na sua fachada um bonito nicho em relevo com representação da Senhora do Manto, ou Nossa Senhora da Misericórdia, e as armas de Portugal. No seu interior tem o coro em madeira, uma tribuna em plano elevado e o tecto em caixotões de madeira. Na capela-mor existem bonitos retábulos em pedra de ançã com relevos de grande beleza e pormenor atribuídos a João de Ruão.
A igreja matriz, dedicada a São Martinho, de estilo gótico, é uma construção dos séculos XIII-XIV e encontra-se rodeada por um muro alto.
O Convento de Nossa Senhora dos Anjos, dos Ermitas de Santo Agostinho, recentemente recuperado, é uma construção de 1494. Terá sido mandado construir por Diogo de Azambuja, cavaleiro e figura ilustre da nossa história, que escolheu Montemor-o-Novo para sua última morada. Actualmente, do antigo convento, restam a igreja e o claustro seiscentista. Na capela-mor da igreja, podemos ver o túmulo de Diogo de Azambuja.
Encostada à muralha do castelo, junto à Torre do Relógio, está a Capela de Santo António recentemente recuperada. A data da sua construção não é certa, havendo quem defenda que é uma construção do século XVI. Este templo terá sido a primeira matriz de Montemor-o-Velho e ficou em muito mau estado com as obras de reconstrução do castelo, em 1930.
No interior das muralhas do castelo, ainda podemos observar as ruínas da capela de São João. Existem referências a esta capela datadas de 1103. Hoje está reduzida a um monte de pedras, mas as suas paredes estavam cobertas com pinturas do século XVIII e foi desta capela que foi retirada a imagem de Nossa Senhora com o Menino que se encontra na igreja da Alcáçova.
Capela de São Sebastião e Capela de Santa Olaia
Ao longo da vila temos ainda algumas capelas com destaque para a capela de São Sebastião, ou capela do Mártir Santo, que possui um retábulo do século XVI, e para a capela de Nossa Senhora do Desterro (junto às piscinas municipais), uma construção oitocentista (1892), tendo sido uma reconstrução de um outro templo, provavelmente do século XII, na altura, com orago a Santo André.
Já fora dos limites da vila, encontramos a capela de Santa Olaia, um templo do século XVIII. Em tempos, aqui terá existido um castelo, destruído por um ataque mouro, em 1116. Por trás da capela, podemos ainda observar um antigo castro fenício.
Nos edifícios civis, destaque para o bonito edifício da Câmara Municipal, uma construção do século XIX (1889-1892) e que foi edificado em substituição de um outro que se encontrava em ruínas. Ali ao lado, temos o antigo Hospital da Misericórdia, um edifício bastante antigo do século XVI, cuja fachada com escudo nacional e com a esfera armilar foi reconstruida no século XVIII. Um pouco mais à frente, temos o Solar dos Alarcões, um edifício do século XV, onde hoje funciona a biblioteca municipal. O edifício só ficou com o aspecto actual com a sua recuperação realizada no século XIX.
Ali perto, está o Pórtico dos Pinas, uma obra de grande beleza do século XVIII e o único elemento que resta do antigo solar de Lopo Fernandes Pina.
No centro da vila temos o Teatro Esther de Carvalho (actriz e cantora lírica natural de Montemor-o-Velho que alcançou fama no Brasil), um edifício datado de 1882 e construído a partir de uma antiga capela da Confraria dos Clérigos de São Pedro. Na sua fachada podemos ver os bustos doescritor Almeida Garrett e do actor Taborda.
Nos limites da vila temos a Reserva Natural do Paul de Arzila e o Paul do Taipal. Os pauis constituem os últimos vestígios da paisagem de outrora. São zonas húmidas, que acumulam água para posterior utilização agrícola. Actualmente, são consideradas zonas de grande importância que acolhem uma grande diversidade biológica, funcionam como reservatório de água e contribuem para tornarem o clima mais ameno.
O Paul de Arzila, na margem esquerda do Mondego (perto da vila de Pereira), é uma zona alagadiça que recebe a água de pequenas ribeiras e encontra-se envolvida por uma zona florestal. O Paul do Taipal, junto à EN111, é uma zona especial de protecção para a avifauna, pois são muitas as aves que aqui são possíveis de encontrar. São duas zonas de grande importância devido à sua diversidade vegetal e animal, e locais privilegiados para a observação de aves.
Ali perto…
A dez quilómetros de Montemor-o-Velho, em direcção a Coimbra, fica a vila histórica de Tentúgal. Mas antes de ir a correr atrás da doçaria conventual, tão tradicional desta nobre localidade, há que conhecer a vila. Tentúgal é terra bastante antiga, ocupada pelos Mouros no século VIII, foi reconquistada definitivamente no século XI, e viu o seu primeiro foral atribuído pelos condes D. Henrique e D. Teresa, em 1108. Tentúgal é uma vila cheia de história e de (muitos) monumentos para visitar. Para além dos muitos edifícios civis e solares, como a casa da família Pereira de Sampaio com a sua janela manuelina (século XVI), podemos ainda observar o antigo Hospital de São Pedro e São Domingos (século XV), o Pelourinho de Póvoa de Santa Cristina (século XVI) ou a Torre do Relógio (século XV).
Nos edifícios religiosos, destaque para a Igreja de Misericórdia, um templo do século XVI, e apresenta um lindíssimo portal trabalhado. No seu interior, na capela-mor, o templo apresenta um grandioso retábulo em pedra representando diversas imagens da Igreja e, sob o altar, um nicho, também em pedra policromo, composto por Cristo morto deitado num leito, rodeado pelas figuras de Nicodemos, José da Arimateia, quatro Santas Mulheres e São João. Tanto o portal como o retábulo interior são atribuídos a Thomé Velho, arquitecto e escultor português dos séculos XVI-XVII, que terá residido na zona de Tentúgal.
A igreja matriz, igreja de Nossa Senhora da Assunção, de provável construção no século X e de posterior reconstrução nos séculos XV a XVII. Neste templo estão as sepulturas do escultor Thomé Velho e de Pedro Nunes, matemático e cosmógrafo.
O Convento de Nossa Senhora da Natividade, Convento das Carmelitas Calçadas, também conhecido por Convento de Nossa Senhora do Carmo, do século XVI, do qual, actualmente, resta a igreja, a portaria e algumas dependências, bem como partes da cerca. O interior da igreja é parcialmente revestido por azulejos setecentistas.
Destaque ainda para as capelas de Nossa Senhora dos Olivais (século XVI) e de Nossa Senhora das Dores (século XVIII).
Depois de ma visita à histórica vila, é natural que sinta alguma fraqueza, por isso, é altura de procurar uma das várias casas que confeccionam o famoso Pastel de Tentúgal. O Pastel de Tentúgal teve a sua origem no Convento de Nossa Senhora do Carmo, pelas mãos das Irmãs da Ordem das Carmelitas Calçadas. Por aqui conta-se que a última freira a habitar o convento, D. Maximina do Loreto, ensinou as senhoras de Tentúgal a fazer os pastéis para que o doce conventual não se perdesse. Esse saber foi sendo transmitido, de boca em boca, de geração em geração, por isso se diz que os Pastéis de Tentúgal são o único doce que não é possível ensinar através de receita, só se aprende a fazendo. Bom apetite!
Na margem esquerda do Mondego, já perto do Paul de Arzila, a cerca de 12 quilómetros do centro de Montemor-o-Velho, fica a histórica vila de Pereira, uma vila com foral dado pelo rei D. Dinis, em 1282. Vale a pena dar uma volta pelo Centro Histórico de Pereira e descobrir algum património de relevo onde, para além de algumas casas senhorias, podemos visitar a igreja paroquial, com orago a Santo Estevão, um templo do século XVI de interior bastante simples, mas muito bonito. A riquíssima igreja da Misericórdia, uma construção do século XVIII, a partir da capela de Nossa Senhora da Piedade. É um edifício barroco onde se destaca o baixo relevo na sua fachada e o seu interior com bonitos painéis de azulejos e retábulos em talha dourada. Ali ao lado fica o Celeiro dos Duques de Aveiro (século XVI). Destaque ainda para a capela de Nossa Senhora do Pranto, uma construção do século XVII que veio substituir a anterior capela que se encontrava ligeiramente mais a norte e, que no século XVI já se encontrava em ruínas devido às enchentes do Mondego. Na capela-mor encontra-se um retábulo com a Virgem. A imagem de Nossa Senhora do Pranto é uma escultura do século XV, atribuída ao Mestre João Afonso e veio da capela original. Aproveite o passeio e prove o doce tradicional da freguesia, as Queijadas de Pereira cuja origem se perde no tempo.
A pouco mais de quatro quilómetros do centro de Montemor-o-Velho fica a Praia Fluvial da Ereira, um aproveitamento do Esteiro de Ereira, abastecido pelo canal de rega do Mondego. Um espaço de lazer agradável com mesas para piquenique, casas de banho e um pequeno bar.
Já no concelho da Figueira da Foz, a cerca de oito quilómetros de Montemor-o-Velho, fica a fotogénica Lagoa de Maiorca. A Lagoa com a sua água azul-esverdeada parece saída de um daqueles filmes publicitários sobre fantásticos locais de veraneio mas, na realidade, é o que resta duma antiga pedreira. Supostamente, o local é privado e encontra-se vedado (embora haja quem tenha encontrado buracos na vedação…), pelo que o acesso não será fácil. É um sítio perigoso e ao violar um espaço fechado, está por sua conta e risco. Parece não ser recomendado tomar banho naquelas águas, por isso fique-se pelas fotografias para o Instagram.
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