top of page
Âncora 1

Faça parte da minha lista de emails e fique a par de todas as novidades em primeira mão.

Venha descobrir Portugal comigo!

Foto do escritorJoão Pais
Ponte da Misarela

Hoje trago um lugar “místico”. Um lugar único e de grande beleza. Um lugar dividido entre Montalegre e Vieira do Minho: a Ponte da Misarela que, segundo os populares e crenças antigas, foi construída pelo diabo.

Imponente e construída num cenário maravilhoso, a Ponte da Misarela é uma das pontes medievais mais bonitas que já visitei.


Ponte da Misarela, ou a Ponte do Diabo
Ponte da Misarela, ou a Ponte do Diabo

A Ponte da Misarela é um local de fronteiras; fronteira geográfica, pois aqui confrontam os concelhos de Montalegre e Vieira do Minho e, no imaginário popular devido às lendas associadas a esta Ponte, este é um local místico onde se confrontam o bem e o mal.

A bonita Ponte da Misarela, também conhecida como Ponte dos Frades ou ainda por Ponte do Diabo devido às lendas que por aqui se contam, está construída no fundo de um desfiladeiro por onde corre o rio Rabagão. Um vale que separa os distritos de Braga e de Vila Real. A ponte une as freguesias de Ruivães (Vieira do Minho) e Ferral (Montalegre).

A data da sua construção permanece desconhecida, mas estima-se que a Ponte da Misarela tenha sido construída durante a Época Medieval e reconstruída, mais tarde, no início do século XIX. A sua construção, em pedra de granito, é um magnífico exemplo da qualidade construtiva daquela época, tendo resistido firmemente ao passar dos séculos e aos elementos da natureza. A Ponte é uma obra arquitectónica arrojada que assenta sobre dois maciços penedos, apresentando um vão de 13 metros e uma altura bastante considerável em relação ao leito do rio. A Ponte da Misarela é testemunho da engenharia da época, uma obra de arte que se funde perfeitamente na paisagem que a envolve, num enquadramento cénico de grande beleza, digno de um filme medieval ou de seres mágicos.


Ponte da Misarela
Ponte da Misarela

Na envolvente à Ponte, encaixada entre os muitos rochedos, há uma queda de água impressionante. Numa das margens do Rabagão ergue-se um enorme rochedo que os locais denominaram como “púlpito do diabo” e onde dizem que o demo, à meia noite, vem pregar para as bruxas das redondezas…

Da parte de baixo da Ponte, no leito do Rabagão, existem algumas lagoas onde é possível tomar banho quando a força das águas não for muito grande (principalmente nos dias quentes de Verão).


A Ponte da Misarela une os municípios de Montalegre e Vieira do Minho
A Ponte da Misarela une os municípios de Montalegre e Vieira do Minho

O acesso à Ponte da Misarela pode fazer-se tanto pelo lado de Ferral (Montalegre), como pelo lado de Ruivães (Vieira do Minho). Pelo lado de Montalegre, é preciso dirigir-se até à localidade de Sidrós (Ferral) e seguir até à pequena capela da Misarela, onde terá que deixar o carro, não havendo aqui muito espaço para estacionar. Depois terá que seguir a pé por uma estrada de acesso a alguns terrenos e depois pela Calçada Medival. Até à ponte são cerca de 900 metros. Ao longo do caminho vai passar por alguns miradouros com vista para a Ponte. A outra alternativa para chegar até este magnífico local, é descer a estrada CM1397 a partir do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho (Secção de Ruivães), junto à N103. Um pouco depois de passar a Central Hidroelétrica de Frades vai encontrar uns lugares de estacionamento à direita, onde começa um pequeno caminho (está devidamente assinalado) que nos vai levar até à Ponte da Misarela. É uma agradável caminhada, de cerca de 800 metros, com vista para o rio Rabagão.


Rio Rabagão na Ponte da Misarela
Rio Rabagão

O rio Rabagão nasce entre as serras do Barroso e do Larouco a mais de 1100 metros de altitude. Tem um comprimento de 37 quilómetros e desagua no rio Cávado cerca de 700 metros depois da Ponte da Misarela. No seu percurso atravessa o concelho de Montalegre e abastece as barragens da Venda Nova e de Pissões (Alto Rabagão).

Se estiver interessado em fazer uma caminhada (maior) que o traga a conhecer a Ponte da Misarela, existem dois trilhos que o trazem até este magnífico local: o PR8 de Vieira do Minho, um trilho linear com 11 quilómetros, com início na Junta de Freguesia de Ruivães; e o PR5 de Montalegre, um trilho circular com 12 quilómetros e com início e final no lugar de Vila Nova, em Ferral.


A lenda e o ritual

A rica tradição oral desta região teceu diversas lendas em torno da Ponte da Misarela. Assim, a Ponte está envolta em inúmeras lendas e mitos que lhe conferem uma aura mística e que a tornam ainda mais fascinante.

Uma das lendas, conta que a Ponte era utilizada por frades para atravessar o rio e que este era um local de peregrinação. Mas a lenda mais conhecida, e uma das mais inusitadas, atribui a construção da Ponte ao próprio Diabo. Reza a história que um homem perseguido pela justiça, terá aqui chegado e, na impossibilidade de atravessar o rio e perante a eminente captura, terá invocado a intervenção divina. Como não obteve qualquer resposta, terá então invocado o poder do Diabo, prometendo-lhe a sua alma caso este permitisse a sua fuga. O Diabo aparece-lhe e faz surgir uma ponte para o homem atravessar o rio e assim permitir a sua fuga.

Depois existem diversas variações desta mesma lenda envolvendo um padre que na hora da morte do homem fugitivo, recita um exorcismo e abençoa a ponte, quebrando o pacto com o Diabo.


Ponte da Misarela
A Ponte da Misarela “esconde” antigos rituais

Mas a Ponte da Misarela também está associada a um ritual ancestral, que hoje terá caído em desuso. Este ritual destina(va)-se a mulheres grávidas com receio de abortar. As mulheres, acompanhadas pelo marido, pernoitam na Ponte e, depois do por do sol, esperar que nenhum animal passe por ali. Os casais devem aguardar pela primeira pessoa que ali passar que, será convidada a apadrinhar a futura criança. Consta que ninguém terá recusado tal pedido. O baptismo é realizado logo ali e na hora. Com recurso a uma corda e a um púcaro de barro, recolhe-se água do rio que será derramada no ventre da futura mãe, devendo o padrinho recitar esta oração: “Eu te baptizo, criatura de Deus, pelo poder de Deus e da Virgem Maria, se fores rapaz serás Gervaz, se fores rapariga, serás Senhorinha”. Ao que parece, na região do Barroso ainda existem alguns Gervásios e algumas Senhorinhas.


A Ponte da Misarela e as Invasões Francesas

A Ponte da Misarela é também um local histórico e um marco importante na história de Portugal. Terá sido neste local, em 1809, que se deu um sangrento combate entre o exército de Napoleão e as tropas luso-britânicas aquando da segunda invasão francesa.

O exército de Soult, instalado no Porto e perante a ameaça de ataque por parte das tropas aliadas, lideradas pelo General Wellesley, decide abandonar a cidade e fugir com os seus homens em direção a Espanha. Com os principais itinerários cortados para barrar a marcha das tropas francesas, o general francês terá optado pelos caminhos sinuosos das montanhas e, quando aqui chega, as numerosas tropas napoleónicas foram derrotadas por 800 homens locais, numa batalha sangrenta onde muitos soldados franceses perderam a vida.

A Ponte da Misarela também ficou para a história por ter sido aqui o embate entre as tropas do general Silveira e as tropas do coronel Zagalo (1827) e pela sangrenta batalha em que os liberais, liderados pelo General Antas, derrotaram as tropas do marechal Saldanha, do duque da Terceira e do barão de Leiria (1838).


Ponte da Misarela
A Ponte da Misarela leva-nos numa viagem mágica

A Ponte da Misarela é um local de rara beleza, envolvida por uma paisagem natural de cortar a respiração, a fazer lembrar uma bela pintura. A Ponte da Misarela, o rio Rabagão, a queda de água e toda a envolvente levam-nos numa viagem mágica a terras de druidas, magos e seres mágicos. Este é um lugar que, sem dúvida, vale a pena conhecer. Vai ver que a magia (ou o místico) e a força do local o vai fazer ficar por aqui longos momentos em verdadeira interiorização, meditação e contemplação. Este é um lugar mágico.


Foto do escritorJoão Pais
A Cascata de Bilhó fica mesmo ao lado da estrada
A Cascata de Bilhó fica mesmo ao lado da estrada

Localizada perto dos limites do Parque Natural do Alvão, no concelho de Mondim de Basto, a Cascata de Bilhó é uma das mais belas cascatas de Portugal continental.

Localizada nas imediações da aldeia de Bilhó, envolta por belas zonas verdes, a Cascata é uma obra maior da Natureza que surpreende o viajante menos prevenido ao desfazer uma das curvas da estrada que liga Cavernelhe e Bilhó.


Cascata de Bilhó
Cascata de Bilhó

A Cascata de Bilhó, no concelho de Mondim de Basto, localiza-se nas imediações da aldeia que lhe cede o nome, e fica mesmo ao lado da estrada. Esta é, certamente, a cascata mais acessível do município de Mondim de Basto. Por isso mesmo, muito concorrida nos meses de Verão para um banho refrescante.

A Cascata de Bilhó é uma sequência de quedas de água e respectivas lagoas. Esta sequência de quedas de água tem uma extensão superior a 300 metros, onde o rio Cabrão desce monte abaixo, numa autêntica escadaria natural.

A Cascata de Bilhó é um espectáculo natural de grande beleza e simplicidade. Aqui podemos desfrutar de uma paisagem fantástica e de águas cristalinas que convidam a momentos de lazer, tranquilidade e profunda comunhão com a Natureza.

A “escadaria” natural construída ao longo dos tempos pelo rio Cabrão, proporciona diversas pequenas lagoas onde é possível tomar um banho refrescante. É possível subir com alguma facilidade algumas lagoas, contudo é importante (re)lembrar que, mesmo secas, as rochas podem ser extremamente escorregadias. Tenha cuidado e não corra riscos desnecessários.

Os mais aventureiros, com alguma perícia devido à inclinação do terreno, podem tentar subir até ao topo onde se pode apreciar alguns velhos moinhos e as piscinas naturais. Não recomendo que o façam dado o perigo que acarreta e porque o topo da Cascata de Bilhó e as piscinas naturais do rio Cabrão são acessíveis por estrada como eu já tive oportunidade de publicar aqui no blog [ver aqui].

Convém lembrar que o caudal das cascatas varia ao longo do ano, sendo sempre preferível visitar no final do Inverno quando o caudal é maior ou, em alternativa, no final do Outono, após as primeiras chuvas.

A Cascata de Bilhó permite ir a banhos nas suas lagoas
A Cascata de Bilhó permite ir a banhos nas suas lagoas

O rio Cabrão é um curso de água de montanha com cerca de dez quilómetros de extensão e presenteia-nos com belas paisagens, piscinas naturais e com a magnífica Cascata de Bilhó. O rio Cabrão nasce um pouco acima da aldeia da Bobal, a mais de 1200 metros de altitude, no planalto das Gevencas, na serra de Macieira. Ao longo do seu percurso acidentado, o rio passa pelas localidades de Bobal, Pioledo, Bilhó Cavernelhe e Vila Chã, desaguando no rio Cabril, no lugar das Mestras.


Na semana passada vieram a público notícias (Expresso, Público e Município de Mondim de Basto, entre outros) de que o Ministério do Ambiente e a Agência Portuguesa do Ambiente pretendem construir uns passadiços (mais uns…) para “valorizar a cascata do rio Cabrão, em Mondim de Basto”. A Cascata de Bilhó, no rio Cabrão (e todas as outras), é um bem natural de grande beleza e de grande valor paisagístico e geológico, não é necessária a intervenção humana para valorizar o que a Natureza moldou de belo ao longo do tempo. A Cascata de Bilhó não precisa de ser “valorizada”, precisa de ser preservada. Qual é a necessidade da construção de uns passadiços neste local? Nenhuma, já que a parte superior da Cascata e as piscinas naturais do rio Cabrão são facilmente acessíveis por estrada (cerca de dois quilómetros). Vamos deixar de lado esta febre por passadiços e importar-nos mais com a despoluição dos cursos de água e com a preservação do meio-ambiente.


A beleza natural da Cascata de Bilhó não necessita duns passadiços
A beleza natural da Cascata de Bilhó não necessita duns passadiços

Recomendo que venha conhecer a beleza da Cascata de Bilhó antes da alegada intervenção prevista. A Cascata de Bilhó e as piscinas naturais do rio Cabrão são só alguns dos muitos motivos para visitar o Parque Natural do Alvão, uma das mais belas regiões do nosso país. Vá até lá, desfrute da beleza do local, tome um banho se estiver calor, mas não se demore mais do que o necessário para não perturbar o ecossistema local. Não faça barulho e não deixe lixo. A Natureza agradece.


Cascata de Bilhó, no rio Cabrão (Mondim de Basto)
Cascata de Bilhó, no rio Cabrão (Mondim de Basto)

Aproveite a oportunidade e faça uma visita às aldeias de Bilhó, Pioledo e Bobal, pequenas aldeias que preservam o casario e as suas tradições. Percorra as ruas das aldeias com os seus espigueiros, atravesse pontes ancestrais (romanas) e converse com os habitantes locais. Respire o ar puro da Natureza, sinta a leveza e deixe-se apaixonar pelo Parque Natural do Alvão e por esta magnífica região.


Foto do escritorJoão Pais
Lagoa de Esturranha
Lagoa de Esturranha

Hoje regressamos ao Alto Minho para conhecer um spot que, ultimamente, tem feito furor nas redes sociais, estando-se a tornar num local emblemático (com tudo o que isso tem de bom e de mau também…): a Lagoa de Esturranha.

A Lagoa de Esturranha é um local de fácil acesso, ficando na beira da estrada (por isso as enchentes). Este é um belo local para um banho refrescante, para um piquenique, ou para um simples passeio. Este paraíso fica a menos de 20 quilómetros de Viana do Castelo e a cerca de oito quilómetros de Vila Praia de Âncora.


A Lagoa de Esturranha com a sua água azul turquesa
A Lagoa de Esturranha com a sua água azul turquesa

A Lagoa de Esturranha tem vindo a ter destaque nas redes sociais pela transparência das suas águas e pela incrível cor azul turquesa que proporcionam fantásticas fotografias.

A Lagoa de Esturranha é um lugar de grande beleza e está localizada próximo das faldas de uma das regiões montanhosas mais bonitas no Alto Minho, a serra d’Árga. A Lagoa de Esturranha situa-se no magnífico rio Âncora e, na realidade, não é propriamente uma lagoa, mas sim uma curva do rio onde a distância entre margens é consideravelmente maior do que no restante percurso desta linha de água que nos presenteia com belas paisagens e deslumbrantes quedas de água e lagoas (falarei delas brevemente).

É verdade que grande parte dos mais belos locais de Portugal encontram-se em zonas de difícil acesso ou que implicam alguma caminhada (por vezes longa). A Lagoa de Esturanha é uma das poucas excepções, pois localiza-se praticamente à beira da estrada, estando ao alcance de uma pequena caminhada de 200 metros.

A cor da água da Lagoa de Esturranha vai mudando ao longo do dia consoante a posição do sol
A cor da água da Lagoa de Esturranha vai mudando ao longo do dia consoante a posição do sol

Este é um local de grande beleza, não só pela cor e transparência da água do rio Âncora, mas também pelo bonito bosque envolvente. A Lagoa de Esturanha é um local excelente para um banho refrescante nos dias mais quentes de Verão, para um piquenique ou para um simples passeio. Aqui as águas do Âncora apresentam algumas zonas mais profundas para um mergulho e outras com pouca profundidade, sendo uma boa opção para levar as crianças mais pequenas. A temperatura da água, não sendo gelada, também não é das mais agradáveis…

Convém levar calçado próprio ou chinelos para andar na água, não só porque o fundo da Lagoa está forrado de seixos e magoa os pés, como também é necessário atravessar o rio para se chegar à zona de piqueniques. A altura da água não deve ultrapassar os tornozelos, mas se não quiser molhar as sapatilhas (ou outro calçado) convém ter uns chinelos para calçar. Dizem os locais que a Lagoa de Esturranha também é conhecida pelo nome de “rompe solas”...

O local é bastante abrigado da luz solar e a cor da água vai mudando ao longo do dia consoante a posição do sol, sendo a meio da tarde que costuma ficar com o tom azul turquesa que vemos nas fotos das redes sociais. No entanto, devido à falta de estacionamento, e à grande afluência a este recanto paradisíaco, é aconselhável chegar (bem) cedo.

Lagoa de Esturranha, um pequeno paraíso no rio Âncora
Lagoa de Esturranha, um pequeno paraíso no rio Âncora

O rio Âncora nasce no pico da Serra d’Arga, na Fonte da Urze, a cerca de 760 metros de altitude, tem 21 quilómetros de extensão e passa pelas localidades de Montaria, Espantar, Orbacém, Freixieiro de Soutelo, Riba de Âncora, desaguando no Oceano Atlântico em Vila Praia de Âncora. Este é um dos mais belos e cristalinos rios nacionais. Ao longo do seu percurso até à foz, o Âncora proporciona-nos maravilhosas cascatas e lagoas, bem como outros recantos de excepcional beleza.

Este pequeno paraíso fica a menos de 20 quilómetros da cidade de Viana do Castelo e a cerca de oito quilómetros de Vila Praia de Âncora. A Lagoa de Esturranha está localizada na freguesia de Freixiedo de Soutelo, mesmo ao lado da N305, a 800 metros da rotunda da saída 26 (Obracém) da A28, só tendo que fazer uma pequena caminhada de 200 metros.

Esta é uma zona “selvagem”, pelo que não conte encontrar qualquer tipo de apoio, nem parque de estacionamento, pelo que vai ter que deixar o carro na margem da estrada nacional. E é aqui que está um dos problemas desta grande afluência de pessoas: a estrada nacional não é muito larga, e a falta de civismo leva os condutores a estacionarem dos dois lados da estrada, havendo locais onde só pode passar um carro, provocando congestionamentos e sérios problemas de segurança (este mês já surgiram, pelo menos por duas vezes, notícias de que a GNR anda a multar os veículos mal estacionados); outro dos problemas que encontrei no local, é o lixo deixado pelas pessoas que desfrutam do espaço – não me recordo de ter visto caixotes do lixo, nem contentores na beira da estrada…; há ainda um outro problema que eu reparei, como não existem casas de banho, há grande quantidade de papel higiénico e toalhetes espalhados pelos “cantos mais abrigados”, o que poderá vir a causar graves problemas de salubridade do local e, inclusivamente, a contaminação das águas do rio Âncora.

Por isso, recomendo que visite o local em dias de pouca afluência, evitando os fins de semana, não faça barulho, não se demore mais do que o tempo suficiente para conhecer o local e dar um mergulho para não perturbar o ecossistema local e não deixe lixo!


Lagoa de Esturranha: um local idílico no rio Âncora
Lagoa de Esturranha: um local idílico que convida a momentos de repouso e de tranquilidade

A Lagoa de Esturranha é um dos tesouros da região, um lugar idílico que vale a pena conhecer. As águas cristalinas do rio Âncora e a sua cor azul turquesa fazem as delicias de quem visita o local. O bosque envolvente convida a momentos de repouso e de tranquilidade. Pena que a massificação e a falta de civismo estejam a estragar o local. Se não é adepto de grandes confusões, não visite o local aos fins de semana e deixe este pequeno paraíso para desfrutar depois da época balnear.


Coordenadas GPS:

N 41º48.03072’ W 8º47.66808’

41.800512 -8.794468



bottom of page